O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor.
Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a característica próprias de cada tumor.
O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Ele também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.
Para o Brasil, estimam-se 59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.)
FATORES DE RISCO:
A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos).
Outros fatores que aumentam o risco da doença são:
Fatores ambientais e comportamentais
• Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
• Sedentarismo e inatividade física;
• Consumo de bebida alcoólica;
• Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal
• Primeira menstruação antes de 12 anos;
• Não ter tido filhos;
• Primeira gravidez após os 30 anos;
• Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
• Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
• Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários*
• História familiar de câncer de ovário;
• Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
• História familiar de câncer de mama em homens;
• Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.
Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.
É importante ressaltar que não ter amamentado não é fator de risco para câncer de mama. Amamentar o máximo de tempo possível é um fator de proteção para o câncer. Então, o não aleitamento promove a perda de um fator de proteção, o que é diferente de significar fator de risco.
Sinais e sintomas
O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:
• Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher
• Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja
• Alterações no bico do peito (mamilo)
• Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço
• Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos
Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco de se tratar de câncer.
A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer da mama.
DIAGNÓSTICO
Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.
TRATAMENTO
O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra (estadiamento) e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo).
Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
Fonte: inca.gov.br
Dr.Luis Paulo Fabrini Miguel – CRM/MT 6863
Especialista em Ultrassonografia RQE 3.559
Pós graduado em ecocardiografia fetal.
Contato: (65) 3549-4009
WhatsApp: (65) 99904-4009
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